Importância de se previnir a calvície desde a adolescencia
- Luciano Hipolito Ferreira
- 4 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Um dado vem chamando atenção de especialistas. Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), aproximadamente 25% dos jovens entre 20 e 25 anos apresentam algum grau de calvície
A queda de cabelo é comumente associada à faixa acima dos 35 anos. No entanto, um dado vem chamando atenção de especialistas. Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), aproximadamente 25% dos jovens entre 20 e 25 anos apresentam algum grau de calvície, de um total de 42 milhões de brasileiros que sofrem com o problema.
A alopecia androgênica pode começar a apresentar alguns sinais na faixa dos 20 anos, e a partir dos 35 anos se acentuar ainda mais. Vale frisar que, apesar de existir o fator hereditário, nem todo indivíduo com predisposição à calvície está obrigatoriamente fadado a manifestá-la em algum momento da vida.
Ao verificar essa tendência, a partir do histórico familiar, pode-se iniciar um tratamento preventivo com um médico especialista em tricologia e patologias do couro cabeludo. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico da predisposição à alopecia e a sua adesão ao tratamento ideal, maiores as chances de êxito no combate à futura calvície.
Além da predisposição genética, existem outros aspectos – internos e externos – que também podem desencadear a perda temporária dos fios. Conheça alguns deles:
estresse e problemas emocionais podem levar à queda temporária, conhecida como eflúvio;falta de vitaminas, como em uma dieta restritiva, leva a escassez de nutrientes e, com isso, a queda;oscilações hormonais, muito comuns na adolescência, pode desregular os níveis de testosterona, por exemplo;patologias médicas severas, como diabetes ou problemas na tireoide;falta de cuidados corretos com os cabelos.
Saiba que é normal a perda de 100 a 150 fios por dia, pois isso faz parte do ciclo de crescimento do cabelo. Mas, se você detectar uma queda mais acentuada, entradas ou rarefação, é o momento de consultar um profissional.
Principais tipos de calvície?
Se o seu caso não for uma queda temporária, é importante que você conheça quais os tipos de calvície e as características mais comuns a cada um deles, embora a necessidade de que o correto diagnóstico seja realmente dado ou validado pelo especialista.
Alopecia androgenética
Como o próprio nome sugere, a alopecia androgenética (ou androgênica) está ligada às questões genéticas — a predisposição pode vir do lado materno ou do paterno. É a mais comum entre os homens, mas também atinge as mulheres.
Alopecia difusa
É caracterizada pela perda progressiva, mas que não chega à calvície total. Ela se desenvolve principalmente por questões endócrinas, como uso de medicamentos ou má alimentação, o que leva ao enfraquecimento do cabelo e, por consequência, à sua escassez.
Alopecia areata
A alopecia areata é identificada pela perda de mechas em formato de círculos em uma ou várias zonas do couro cabeludo. As doenças autoimunes, estresse e a predisposição genética são seus estimulantes.
Alopecia cicatricial
É resultado da má-formação ou destruição dos folículos pilosos, que geram uma cicatriz. Nesse local, não nascem novos fios. Pouco comum, ela afeta uma pequena parcela da população.
Alopecia traumática
Também chamado de alopecia por tração, esse tipo de calvície é causado pelo atrito recorrente no couro cabeludo. Por exemplo, uso de penteados tensos, coques, laços apertados e rabo de cavalo.
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